Enquanto o Bitcoin luta para se recuperar e manter seu preço acima do importante nível de US$ 20.000, aqueles que já detiveram a principal criptomoeda por valor de mercado continuam a mantê-la.
Hodlers, as pessoas que detêm seus bitcoins, permanecem confiantes no ativo e atualmente detêm 75% da oferta total de criptomoedas. Essa é a porcentagem mais alta desde outubro de 2015, observou martuun, analista da plataforma de análise CryptoQuant.
Martuun acredita que a porcentagem significa que a moeda está mudando os participantes do mercado, com usuários mais jovens e menos experientes dando lugar a detentores de longo prazo.
Ele explicou que “os detentores de longo prazo são participantes experientes do mercado” e que viram diferentes estágios do mesmo. O analista acrescentou que os hodlers estatisticamente “têm um comportamento de gastos mais baixo” e, portanto, acabam fornecendo um forte suporte ao Bitcoin.
Um desses “hodler” é Cathie Wood, CEO da empresa de gestão de investimentos Ark Invest, que recentemente afirmou ter comprado US$ 100.000 em bitcoins quando a moeda ainda estava sendo negociada a cerca de US$ 250 e não havia vendido nada até então.
O valor relatado significa que Wood comprou suas participações em bitcoin em algum momento de 2015. Levando em consideração o preço do ativo no momento da redação, isso sugere que seu lucro atual com esse investimento seria ligeiramente superior a US$ 7,7 milhões.
Por outro lado, alguns analistas de criptomoedas como PlanB e Josh Rager sugerem que o Bitcoin pode ter mais problemas após o próximo halving, previsto para maio de 2024, quando o preço de cada bloco criado será reduzido pela metade para 3.125 BTC.
No entanto, outro sinal de alta para o Bitcoin é o fato de que o ativo conseguiu superar as ações e a maioria das principais moedas fiduciárias no terceiro trimestre de 2022.
Atualmente, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 19.496, um aumento de 1,25% no gráfico mensal, de acordo com dados do CoinMarketCap.
